segunda-feira, 6 de junho de 2011

Direitos Humanos. Pra quem é mesmo?


Você ja ouviu falar muito nisso. Qual é mesmo nosso direito?
O artigo um dos direitos universal, Assembleia Geral das Nações Unidas e mais um monte de gente que controla nossa vida, decidiram:

 "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direito. São dotados de razão e consciência e devem agir e em relação uns aos outros com espirito de Fraternidade ".

Acho que a maioria das pessoas sabem apenas isso, ou, simplismente sabem que todos nós nascemos iguais perante a lei. È por isso que sempre quando alguém tem dúvidas, sempre procura um advogado para lhe direcionar e fazer o que é certo.
Está aí uma coisa que não fazemos direito, por que fazer o que é certo e direito é dever dos juristas, que viram advogados, e ou acabam virando defensores dos direitos humanos.
Humanos está aí algo que não se aplica aos direitos, porquê fazer direito é complicadode de mais, e falo nos dois sentidos.
Se ninguém entendeu nada do que escrevi então entenda agora.
Eu li outro dia uma reportagem na revista Època  pg. 52 e 53 edição 610 de março de 2010, logo no começo da reportagem você lê:

"Denuncia feita por entidade que defedem os direitos dos presos ja expuseram as terriveis condições de varias cadeias públicas".

Você ja viu alguma entidade que cuida dos direitos de quem passa fome ou de quem não tem této pra morar?

Essa reportagem fala em especial dos presidios capixabas, e quem quiser chamar assassino de humano tudo bem, agora leia um pedacinho da reportagem...

"As imagens que acompanham o relatório são de pesadelo. Ha corpos desmembrados escondidos no lixo, cabeça enfiada e abdomem, enforcamento e castrações".

È impossivel classificar como humano quem faz uma babaridade dessas, e faz com próprios companheiros de cela, imagina o que fazem com quem eles não conhecem? Se estão lá, estão por motivos diversos, inclusive, assassinato, latrocinio, estrupo e todo o tipo de crime que alguém pode imaginar, e fazem as piores barbaridades. A reportagem ainda fala que esses detentos sorteiam um todo dia para ver quem vai morrer pra poder diminuir a superlotação,e ainda aparece gente pra defender essa láia sem escrúpulo, em 2008 eles mataram quase um por dia e os direitos humanos ainda se aplica a esse tipo de lixo.
O artigo 1  dos direitos humanos a segunda parte diz:

"São dotados de razão consciência e devem agir em relação uns aos outros com espirito de fraternidade". 

Fraternidade e uma´palavra que não existe no meio desses homens, sem coração e sem pudor algun. O artigo 3 primeira parte diz:

"todo homem tem direito à vida" e ainda "segurança pessoal". Como dar esses direitos a eles se eles constantemente os violan; para alguém se atrever a defender esse tipo de gente com certeza tem que ser igual ou certamente ser um deles, quem os defende não é diferente de nenhum. E se você me perguntar: 
E os que foram mortos? Primeiro se não tivessem transgredido a lei não estariam lá, não estavam super -lotando a cadeia, não tinham sido sorteados e por fim, não estariam mortos, talvez essa foi a setença deles, sem contar que antes de serem assassinados, eles feriram profundamente alguém, que seja o crime mais esnobe que eles cometeram, crime amigo é crime e alguém sempre sai prejudicado emocionalmente ou não.
 E quer saber mais? já não basta a humilhação que esses homens fizeram, prejuízo que causaram em muitas famílias a OEA quer que o estado indenize a familia do bandido que morreu na prisão, o estado tem que indenizar é a familia que esse escrupulosos prejudicaram,quantos filhos sem pai e mãe assassinados por eles, quantas empresas e pequenos comércio levaram prejuízo irreparaveis.
Os detentos reclamam também de o que eles chamam de abuso de praxe, como espancamento e humilhação; fora da cadeia o cara humilhou, bateu, espancou, matou, estrupou e na prisão ele quer melzinho na chupeta e água-de-coco, esse é o nosso Brasil. Agora veja o depoimento de um ex detento:

" Dividia um prato com mais dois. As vezes, a marmitado do almoço vinha aberta, com varejeira em cima, chovia dentro da cela e eu dormia no chão ou no colchão molhado".

Ele queria o quê? Lagosta e um colchão de plumas? Amigo tem pessoas pobres no Brasil que desejaria essa marmita com varejeiras, uma por dia ao menos, e alguns tem comida eles dividem com seis ou sete, e não tem tem defensor dos direitos homanos algum na cola deles, e quando o governo faz um plano de erradicção da fome, o plano vira piada assim como foi o "Fome Zero" do governo Lula. 
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O governo chama de investimento quando deveria ser chamado de gasto construções de presídios, em 2008 e 2009 foram gasto 170,7 milhões nos presídios e tinha ainda mais 192 milhões para 2010, tudo bem mas, e a saúde e a educação, e nas familias pobres? 
Os detentos também tem acesso a dentista, médico e psicólogo, é isso mesmo eles tem o que provalvelmente um pobre jamais vai ter, tem direito que nós jamais vamos ter. DIREITOS HUMANOS.....

ESSE É O NOSSO BRASIL!
E ESSE É O SEU DIREITO...

Zeca Castro.
Fonte: revista Época edição 610 de março de 2010  













sábado, 4 de junho de 2011

Votamos o não Votamos as Pecs?

Carlos VitoloAssessor de imprensa do Sindasp-SP

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado esteve reunida em Brasíllia-DF nos dias 31 e 1º para uma audiência pública que discutiu a valorização do profissional de segurança pública. Para isso, foi abordado o andamento de quatro Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que propõem melhorias aos profissionais da segurança pública: 300/08, 534/02, 549/06 e a 308/04. Vale lembrar que a PEC 308/04 visa incluir o sistema prisional brasileiro no Artigo 144 da Constituição Federal e reconhecê-lo como instituição essencial à Segurança Pública (Polícia Penal Federal e estaduais).

A audiência, que ocorreu no auditório Nereu Ramos, na Câmara, foi sugerida pelos deputados Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Delegado Protógenes (PCdoB-SP), Delegado Waldir (PSDB-GO), Fernando Francischini (PSDB-PR), José Augusto Maia (PTB-PE), Otoniel Lima (PRB-SP), Mendonça Prado (DEM-SE) e pelo autor da PEC 300 e Relator da PEC 308/04, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).



Representantes da Coordenação Nacional da categoria dos agentes penitenciários participaram da reunião com o objetivo de defenderem a votação, aprovação e criação da Polícia Penal. O diretor de Comunicação do Sindasp-SP (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo) e da Coordenação Nacional, Daniel Grandolfo, disse que a intenção do governo é “barrar todas as PECs” e que a Comissão da audiência pública irá conversar com o presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) para viabilizar a possibilidade de votação das emendas, já que “barrar todas as PECs” seria inconstitucional, destacou Grandolfo.

De acordo com o diretor Administrativo do Sindasp-MG, Adeilton de Souza Rocha, durante a audiência, foi possível expor “o ganho que o Brasil e a Segurança Pública terão após a aprovação da PEC 308/04”, disse Rocha.

Segundo o presidente do Sindarspen-PR e conselheiro do Conasp (Conselho Nacional de Segurança Pública) , José Roberto neves, o deputado Mendonça Prado afirmou e assumiu o compromisso de procurar o presidente Câmara e fazer a seguinte pergunta: “Nós votamos ou não votamos as PECs da Segurança pública”? Conforme Neves, o deputado destacou que “isso envolve todas as PECs, inclusive a 308/04 de vocês”, [se referindo aos agentes penitenciários].

Neves aponta que todas as respostas desses questionamentos serão repassados às categorias em 5 de julho, oportunidade em será realizada uma nova audiência pública. O sindicalista relatou que o deputado disse que irá trazer a resposta do “sim ou do não”. Segundo o deputado, se houver um posicionamento favorável a que se coloque as PECs da Segurança Pública em votação, então os deputados que forem a favor irão defendê-la. “Se houver a negativa, daí, desfaz-se a Comissão e vocês continuam articulando”, disse o deputado, de acordo com Neves.

Confira nesta quinta (2), mais informações sobre a audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, bem como os resultados da reunião da Coordenação Nacional da categoria, que ocorreu paralelamente em Brasília nos dias 31 e 1º.

Direitos reservados. É permitida a reprodução da reportagem em meios impressos e eletrônicos, somente com a citação do crédito do jornalista e da Instituição Sindasp-SP (sob pena da Lei 9.610/1998, direitos autorais).